Fotografia: Luz e reflexo da memória (Light and reflection of memory)

Os azulejos da história acolhem a luz do sol. A janela, o reflexo do dia. O tempo aos poucos desfaz a harmonia misturando o descuido de hoje com a história do ontem. A luz faz o branco entre o azul ser amarelo e sombra sobre a arte do azulejo. Há um símbolo que reside no movimento do tempo: para nós, o amarelar das páginas de um livro significa passado, quem sabe mais velho. Na história, passagem que não soubemos viver.

The tiles of history welcome sunlight. The window, the reflection of the day, the time gradually undoes the harmony mixing today’s carelessness with the history of yesterday. The light makes the white between the blue be yellow and shadow on the art of the tile. There is a symbol that resides in the movement of time: for us, the yellowing of the pages of a book means past, perhaps older. In history, passage we didn’t know how to live.

Los azulejos de la historia dan la luz del sol. La ventana, el reflejo del día, el tiempo desashace gradualmente la armonía mezclando el descuido de hoy con la historia de ayer. La luz hace que el blanco entre el azul sea amarillo y sombra en el arte de la baldosa. Hay un símbolo que reside en el movimiento del tiempo: para nosotros, el amarilleo de las páginas de un libro significa pasado, tal vez más antiguo. En la historia, pasaje que no sabíamos cómo vivir.

Fotos: Chronosfer. Rio Grande, Rio Grande do Sul.

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30 comentários em “Fotografia: Luz e reflexo da memória (Light and reflection of memory)

      1. Mira qué curiosidad, mi estimadísimo amigo .. el azulejo, aquí le llamamos baldosím’ que pusieron hace cincuenta años dentro de la casa familiar de Corrubedo. En el exterior también la remataron con él. En una época dorada, poner baldosín en una fachada era un distintivo de bonanza económica .. aquí en esta parte de la Galicia más esclava, las casas eran de piedra arenosa, los inviernos de ese modo resultaban mortales .. mucho frío, humedad. Problemas de pulmón, de huesos .. al salitre que entraba para no marcharse por cualquier rendija ..
        Hoy las clases medias hacen sus casas de piedra, de piedra de granito de las canteras de la zona de Orense. Pero el baldosín tiene esa parte entrañable de una evolución económica en alza, como pasò en Portugal y .. y me extendería tanto que temo aburrirte! Te dejo un abrazo. ¡Cuídate mucho! ⭕️❤️

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  1. Que temática mais gratificante de ler pela minha manhã, Fernando.
    Azulejos, padrões, motivos (geométricos ou simbólicos) é um dos meus temas favoritos… (e porque será?).
    Adoro a harmonia que eles transmitem com seus padrões e cores.
    Um excelente dia amigo.

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    1. Oi, Irina. Deixa te confessar: quando fiz o post, pensei muito em ti, e me trouxe todo o sentido e o significado simbólico e real dos azulejos. Ao longo do tempo, fui sempre olhando suas formas, seus desenhos, sua permanência na memória e no pensamento. Temos muita influência de Portugal, aqui, em Colônia de Sacramento, no Uruguai, e registrei alguns detalhes de casas, placas feitas em azulejos. Conheci casas no norte e nordeste do Brasil assim – à época não fotografava – e hoje sinto que sou incompleto por isso, também por ter adiado ir a Portugal. Minha avó materna é de nascimento Vinhas e sempre me falava disso. Enfim, tenho muito em mim dai que desejo um dia abraçar pessoalmente. Agradeço eu por tua arte sempre me deixar perto de Portugal. Um grande abraço.

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      1. Espero que consiga vir cá, Portugal aguarda uma visita sua.
        Sim, os azulejos são de padrões belíssimos. O engraçado é que têm influencias portuguesas que por sua vez, os nossos azulejos têm muitas influencias árabes e não só.
        Eu aprecio imenso estas padronagens, aprecio os motivos, o que leva à sua concretização e seu simbolismo.
        Fico grata que possa ter inspirado de alguma forma, muito grata mesmo.
        Um abraço Fernando e um dia feliz.

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  2. O apartamento onde moro tem aproximadamente 44 anos. Moro nele há 6. Quando comprei cozinha e os dois banheiros eram todos de azulejos assim… Voltei ao passado à casa de minha bisavó… Mas, não dava para mantê-los. Porém, arrancá-los também seria dispendioso. Os cobrimos com cerâmicas… A ex-proprietária quis saber o que fizemos com eles. Quando eu a disse, ela agradeceu por não tê-los quebrado… Sussurrou ela: assim a memória afetiva dos anos que os vi enquanto morava no ap, ficará intacta…

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    1. os azulejos…maravilha tua história, memória intacta. fico feliz, a cada dia ainda que confinado quando olho as fotos que tenho sobre patrimônio arquitetônico e/ou arte cada vez mais fico convicto que pouco a pouco estamos destruindo nossa história. feliz mesmo com o que narrastes. um grande abraço e muito obrigado por preservar a memória.

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