Fotografia: Lugar ou lugares? (Place or places ?)

O lugar ou os lugares que habitamos nem sempre são os que nos habitam. A vida é um único lugar para além da memória arquitetônica. É a memória que vive dentro de nós. Nós somos o lugar.

The place or places we inhabit are not always the ones that inhabit us. Life is a single place beyond architectural memory. It is the memory that lives within us. We are the place.

El lugar o lugares que habitamos no siempre son los que nos habitan. La vida es un lugar único más allá de la memoria arquitectónica. Es la memoria que vive dentro de nosotros. Somos el lugar.

Il luogo o i luoghi che abitiamo non sono sempre quelli che ci abitano. La vita è un unico luogo oltre la memoria architettonica. È la memoria che vive dentro di noi. Siamo il posto.

Fotos: Chronosfer. 1 – Arezzo, Itália. 2 – Santo Antonio da Patrulha, Rio Grande do Sul, Brasil.

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Fotografia: Poesia das ruas, poesia nas ruas (Poetry of the streets, poetry in the streets)

A poesia não é apenas palavras. Pode ser traço. Pode ser arte. Pode ser olhar. Pode ser horizonte. Pode ser o voo das janelas, das portas, dos pássaros. Poesia pode ser poça d´água. Poesia é amor.

Poetry is not just words. It could be a trait. It could be art. It can be look. It could be horizon. It could be the flight of windows, doors, birds. Poetry can be a puddle of water. Poetry is love.

La poesía no son sólo palabras. Podría ser un rasgo. Podría ser arte. Se puede mirar. Podría ser el horizonte. Podría ser el vuelo de ventanas, puertas, pájaros. La poesía puede ser un charco de agua. La poesía es amor.

La poesia non è solo parole. Potrebbe essere un tratto. Potrebbe essere arte. Può essere guardato. Potrebbe essere l’orizzonte. Potrebbe essere il volo di finestre, porte, uccelli. La poesia può essere una pozza d’acqua. La poesia è amore.

Fotos: Chronosfer.

Fotografia: Minha memória é a cidade (My memory is the city)

Minha corrente sanguínea são ruas, onde o tempo se alonga em seus próprios passos. Os meus, acompanham o fluxo da água, o reflexo do dia, o lento caminhar do hoje.

My bloodstream is streets, where time stretches in its own steps. Mine follow the flow of water, the reflection of the day, the slow walk of today.

Mi torrente sanguíneo son las calles, donde el tiempo se extiende a su paso, los míos siguen el fluir del agua, el reflejo del día, el lento andar del hoy.

E nesse reflexo feito arte disforme, a vida se reinventa com pequenos fachos de luz, espelho de tantas histórias, olhos de todos os tempos. E um único olhar de interrogação onde habita a sombra do que um dia há de chegar.

And in this reflection made of formless art, life reinvents itself with small beams of light, mirror of so many stories, eyes of all times. And a single questioning look where the shadow of what is one day to come lives.

Y en este reflejo hecho de arte informe, la vida se reinventa con pequeños rayos de luz, espejo de tantas historias, ojos de todos los tiempos. Y una sola mirada interrogante donde habita la sombra de lo que un día vendrá.

No entanto, são as ruínas ainda erguidas que cumprem o destino da história. E do amor pelo caminhar. E, quem sabe, se despedir para sempre.

However, it is the ruins still standing that fulfill the fate of history. And the love of walking. And, who knows, say goodbye forever.


Sin embargo, son las ruinas aún en pie las que cumplen el destino de la historia. Y el amor por caminar. Y, quién sabe, despedirse para siempre.

Fotos: Chronosfer. Fotos 1 e 2: Delft, Holanda. Foto 3: Kutna Hora, Rep. Tcheca.